7 de jun. de 2011







































Os novos revolucionários são imaginadores – eles produzem e manipulam imagens. (...) São fotógrafos, filmadores, gente de vídeo, gente de software, técnicos, programadores, críticos, teóricos e outros que colaboram com os produtores de imagens. Toda esta gente procura injetar valores, politizar as imagens.” Vilém Flusser, citado no documentário Guerrilha Midiática







“A câmera na mão de quem corre e apanha é a arma de defesa. Seu grito ecoa pela rede horas após a repressão. É a contrainformação do que a mídia corporativa vai mentir sobre o que está acontecendo.” Wladymir Ungaretti, no documentário Guerrilha Midiática





“Jornalismo é subversão. Se não for subversão, não é decisivo como jornalismo. Jornalismo é a capacidade de distinguir diferenças onde aparentemente só há semelhanças, e semelhanças onde aparentemente só há diferenças. E isso é uma prática subversiva, sempre.”


Wladymir Ungaretti, no documentário Guerrilha Midiática








O Movimento pela Democratização da Comunicação



é hoje um trabalho de diversos coletivos pela efetivação da comunicação como direito humano (e portanto, de todos/as) e como instrumento de democratização da sociedade.



“Uma sociedade só pode ser chamada de democrática quando as diversas vozes, opiniões e culturas que a compõem têm espaço para se manifestar” (Intervozes).





A batalha é complexa, mas os principais eixos são:


• Criar um marco regulatório: regulamentação legal e política do setor da comunicação, com participação de todos os setores da sociedade


• Capacitar os cidadãos para a apreensão crítica dos meios de comunicação (compreensão da linguagem e dos artifícios empregados)


• Criar instrumentos de controle social/público sobre os meios de comunicação de massa (processo não censório)


• Estimular a produção e difusão nacional e regional, e de conteúdos plurais e diversos


• Fortalecer a comunicação popular, comunitária, independente, alternativa e livre




Saiba mais:


Guerrilha Midiática - documentário


Entrevista do Guareschi aos alunos de Jornalismo da UCS: “Os jornalistas têm uma importância crucial na sociedade. Da comunicação, hoje, depende a democracia. Mas se o jornalista apenas pensar: ‘vou ser um bom empregado’, ele nunca vai fazer o seu papel.”


Saite do Guareschi


Alguns livros do Guareschi:


- Mídia e democracia


- Comunicação e controle social


- Comunicação e poder: a presença e o papel dos meios de comunicação de massa estrangeiros na América Latina


- Mídia, educação e cidadania


- Sociologia crítica: alternativas de mudança


- Sociologia da prática social


- Psicologia social crítica como prática de libertação


- A máquina capitalista


Observatório da Imprensa – Você nunca mais vai ler jornal do mesmo jeito


Donos da Mídia: o mapa da comunicação social no Brasil


FNDC – Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação


Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicação social


Confecom - Comissão Nacional Pró-Conferência de Comunicação


Abraço - Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária


Abraço RS – Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária no RS


Tecnobrega: o Pará reinventando o negócio da música. Livro do advogado Ronaldo Lemos e da jornalista Oona Castro. Fruto do projeto Modelos de Negócios Abertos – América Latina, coordenado pela Fundação Getúlio Vargas (Centro de Tecnologia e Sociedade) em parceria com o Instituto Overmundo, traz respostas à crise da indústria cultural que respeitam a diversidade e as culturas locais. Coleção Tramas Urbanas, Aeroplano Editora. Patrocinado pela Petrobrás. Download livre aqui.


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O palestrante: Pedrinho Guareschi é Graduado em Filosofia, Teologia e Letras, Pós-Graduado em Sociologia, Mestre e Doutor em Psicologia Social. Pós-Doutor em Ciências Sociais em duas universidades (Wisconsin e Cambridge). Professor convidado da UFRGS e da UFCSPA (Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre) e conferencista internacional. Seus estudos, pesquisas e experiência centram-se na Psicologia Social, com ênfase em mídia, ideologia, representações sociais, ética, comunicação e educação.


A palestra foi promovida pelo CEPDH. Integraram a mesa o Pe. Gilnei Fronza e o Pe. Roque Grazziotin (este, também presidente da FUCS), o professor Winkler, do Curso de Licenciatura em Sociologia, e o professor Álvaro, Coordenador do Curso de Jornalismo, parceiros promotores do evento, além da deputada Marisa Formolo.


O ciclo. A palestra é a segunda de uma série que está sendo promovida pelo Centro ao longo de 2011, abordando vários temas referentes ao Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH 3). A primeira foi “Direitos Ambientais como Direitos Humanos: o agronegócio e suas consequências para os alimentos e o meio-ambiente”, em maio.


O CEPDH tem abrangência regional, é sediado em Caxias do Sul e tem 27 anos. É filiado ao filiado ao MNDH – Movimento Nacional dos Direitos Humanos. O MNDH fundamenta sua ação na Luta pela vida, contra a violência. O CEPDH foi criado a partir da análise do Mundo do Trabalho e suas conseqüências para a realidade regional, para dar suporte à defesa e formação dos trabalhadores, principalmente nas áreas do Direito, Saúde e Assistência Social. Mais sobre o Centro em www.cepdh.blogspot.com, e sobre o Movimento Nacional em www.mndh.org.br.

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