5 de abr. de 2016

terça, 23h :: sociólogo Jessé Souza na TV Brasil

Nesta semana o ‪#‎EspaçoPúblico‬ recebe o sociólogo Jessé Souza, presidente do IPEA, para discutir conceitos, mitos e fatos sobre a desigualdade social no Brasil. Terça, 23h http://bit.ly/1RAeQZE



Espaço Público entrevista Jessé Souza

O sociólogo Jessé José Freire de Souza, presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), é o entrevistado desta terça-feira (5/4), do programa Espaço Público.

Estudioso das classes sociais, ele contesta a tese de que 40 milhões de brasileiros ascenderam à classe média nos últimos anos. Para Jessé, essa massa de cidadãos representa, na verdade, "uma nova classe trabalhadora precarizada, superexplorada".

Autor, como escritor e organizador, de mais de 20 livros, publicados em português, inglês e alemão, Jessé Souza lançou no ano passado "A tolice da inteligência brasileira". Na obra, ele também nega que o Brasil tenha uma classe alta. Na opinião do sociólogo, existe no país uma "classe de endinheirados". O presidente do Ipea divide as classes sociais brasileiras entre ralé, batalhadores e ricos. E considera a desigualdade mais grave que a corrupção.

Estudo feito a partir do Imposto de Renda de 2007 a 2013 mostra que o topo da pirâmide social brasileira é composta por cerca de 71 mil super-ricos. Eles representam 0,05% da população adulta do país. E são beneficiados por isenções de impostos sobre lucros e dividendos. Entre os 34 países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), esse privilégio tributário apenas foi verificado no Brasil e na Estônia.

No Espaço Público, Jessé Souza, que também é professor titular de ciência política da Universidade Federal Fluminense (UFF), vai comentar essas disparidades e a conjuntura nacional. O sociólogo é natural de Natal, a capital do Rio Grande do Norte. Graduado em direito pela Universidade de Brasília, fez mestrado na própria UnB. É, ainda, doutor em sociologia pela Karl Ruprecht Universität Heidelberg (Alemanha) e pós-doutorado em filosofia e psicanálise pela New School for Social Research, de Nova York, possuindo, ainda, o título de livre docência em sociologia pela Universität Flensburg (Alemanha).

Transmitido pela TV Brasil toda terça-feira, às 23h, o programa Espaço Público é apresentado pelo jornalista Paulo Moreira Leite, com a participação do também jornalista Florestan Fernandes Júnior. Na entrevista com Jessé Souza, compõe a mesa, ainda, a jornalista e socióloga Mana Coelho.

http://tvbrasil.ebc.com.br/espacopublico/episodio/espaco-publico-entrevista-jesse-souza 

4 de abr. de 2016

Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos divulga manifesto pela democracia, legalidade e direitos humanos

Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos divulga manifesto pela democracia, legalidade e direitos humanos

O Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos, instância colegiada de natureza consultiva, vinculada à Secretaria Especial de Direitos Humanos do Ministério das Mulheres divulgou nesta quinta-feira (31) manifesto pela democracia, pela legalidade e pelos direitos humanos.

O grupo está reunido desde quarta-feira (30), em Brasília (DF). Na ocasião a Undime está representada pela presidenta da Undime Região Nordeste e presidenta da Undime Bahia, a Dirigente Municipal de Educação de Serrinha (BA), Gelcivânia Mota. Essa é a primeira 1ª reunião ordinária do Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos Biênio 2016-2017.

Confira abaixo o manifesto:

Manifesto pela democracia, pela legalidade e pelos direitos humanos

O Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos, instância colegiada de natureza consultiva, vinculada à Secretaria Especial de Direitos Humanos do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, que tem como principal atribuição contribuir para a consolidação da Política Nacional de Educação em Direitos Humanos, vem a público manifestar severa preocupação com o contexto político brasileiro e conclamar a todos e a todas à luta em defesa do Estado Democrático de Direito e dos Direitos Humanos.

Dos poderes da República, o Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos espera a preservação da legalidade, como condição máxima das garantias e direitos fundamentais estabelecidos na Constituição Federal de 1988 e nos instrumentos internacionais de Direitos Humanos dos quais o Brasil é parte.

O Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos pede à sociedade brasileira respeito e não-violência nas manifestações, compreendendo que o debate público entre opiniões divergentes é inerente à prática cidadã e democrática.

O Comitê se posiciona em defesa da democracia, da legalidade, dos direitos humanos e da estabilidade política no Brasil, que têm garantido direitos individuais e coletivos, a partir da Constituição Federal de 1988.

Neste momento de tensão em que vive a sociedade brasileira, este Comitê reafirma a centralidade da educação em direitos humanos para a consolidação dos valores democráticos no País.

Não há Democracia sem Educação em Direitos Humanos.
Não há Direitos Humanos sem Democracia.

Brasília, 31 de março de 2016.
Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos

Clique aqui para acessar a nota em formato pdf - https://undime.org.br/uploads/documentos/phpZEE6yV_56fd74ed6f15d.pdf.


Fonte: https://undime.org.br/noticia/31-03-2016-16-06-comite-nacional-de-educacao-em-direitos-humanos-divulga-manifesto-pela-democracia-legalidade-e-direitos-humanos

1 de abr. de 2016

neste sábado, em Caxias!


Bem viver – perspectivas de uma utopia concreta

com o professor*

Carlos Roberto Winckler

2 de abril de 2016 | sábado

8h30 às 15h

Centro Diocesano de Formação Pastoral

(Rua Emilio Ataliba Finger 685 - Bairro Colina Sorriso - Caxias do Sul – RS)

* Prof. Dr. Carlos Roberto Winckler é formado em Letras, Direito, Mestre em Sociologia UFRGS, Trabalhou na PUC, e na Fundação de Economia e Estatística como pesquisador. É professor de Sociologia na UCS há 28 anos.

Vagas limitadas

Investimento: R$ 35 (valor inclui almoço)

Inscrições: Enviar mensagem para o endereço eletrònico: fepoliticaetrabalho@gmail.com


Em cada diferença, a igualdade

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