![]()  |      Início: 20 e 21 de março de 2010 - Término: 11 e 12 de dezembro de        2010 Local: Centro Diocesano de Formação Pastoral  | 
| Escola de Formação Fé, Política e Trabalho - 2010 | ||||||
       
  | 
       
  |              | ||
       
  |             
  | ||
       
  |             
  | ||
       
  |             
  | ||
       
  |             
  | ||
       
  |             
  | ||
       
  |             
  | ||
       
  |             
  | ||
       
  |             
  | ||
       
  |             
  | ||
       
  |             
  | ||
       
  |             
  | ||
|         |              | 
![]()  |      Início: 20 e 21 de março de 2010 - Término: 11 e 12 de dezembro de        2010 Local: Centro Diocesano de Formação Pastoral  | 
| Escola de Formação Fé, Política e Trabalho - 2010 | ||||||
       
  | 
       
  |              | ||
       
  |             
  | ||
       
  |             
  | ||
       
  |             
  | ||
       
  |             
  | ||
       
  |             
  | ||
       
  |             
  | ||
       
  |             
  | ||
       
  |             
  | ||
       
  |             
  | ||
       
  |             
  | ||
       
  |             
  | ||
|         |              | 
16/01/2010
O verdadeiro "Tempos Modernos"
A expressão "Tempos Modernos" foi consagrada como um dos  clássicos do cinema de todos os tempos. Dirigido e interpretado por Charles  Chaplin, em 1936, compôs, com "O Garoto" e "O Grande Ditador", uma trilogia  genial em que o cinema retrata os grandes problemas da época de forma sensível,  dramática e politicamente comprometida.
O tema central do filme, que o  notabilizou, é a alienação. Questão central na critica ao capitalismo, a  alienação começa no processo produtivo, em que o trabalhador usa sua força de  trabalho sem ter consciência do que está produzindo, sem ser consultado sobre o  que sua capacidade de trabalho vai produzir, sobre a quem deve ser destinada sua  produção, a que preço, etc.
Nas palavras do principal teórico da  alienação, Marx: "Eles fazem, mas não sabem". Isto é, os trabalhadores produzem  toda a riqueza na sociedade capitalista, mas não tem consciência disso, são  alienados.
Carlitos é um operário padrão da industrialização maciça do  capitalismo, que produziu aquelas imensas fábricas de dezenas ou centenas de  milhares de trabalhadores, anônimos diante da complexa e assustadora maquinaria,  que comanda o processo produtivo e os trabalhadores, ao invés de ser comandados  por eles.
É o ponto de chegada de uma imensa transformação histórica  produzida pelo capitalismo e sua extraordinária capacidade de desenvolver as  forças produtivas – reconhecida por Marx já no Manifesto Comunista. Essa longa  trajetória, que vai do artesão a esse operário que Carlitos representa, nas  grandes cadeias de montagem, está descrita em um dos mais belos textos de Marx –  "Da manufatura à grande indústria", no primeiro volume do Capital.
No  início, o capitalista contrata os artesãos, que fazem, cada um com seu estilo  individual, suas mercadorias – sapatos, louças ou roupas. O capitalista aluga  sua força de trabalho, os junta no que se chamava na época de manufaturas, no  sentido de locais onde os trabalhadores produziam com suas próprias mãos suas  mercadorias.
Aos poucos o capitalista se dá conta que uns tem mais  propensão para produzir uma fase da mercadoria final, outros, outra e começa a  introduzir a divisão técnica do trabalho, a especialização, em que vai se  perdendo o estilo de cada um, para diluir-se no anonimato da mercadoria final,  produzida por um trabalhador coletivo. O caráter artesanal da produção vai se  diluindo também pouco a pouco.
O capitalista precisa ganhar escala na sua  produção, porque é nela que ele ganha, barateando o custo das mercadorias  produzindo e competindo em melhores condições, assim como rebatendo o que Marx  chama de tendência decrescente da taxa de lucro, porque ele ganha na exploração  do valor não retribuído ao trabalhador – a famosa mais valia -, mas como ele  investe, proporcionalmente, cada vez mais em instalações, matérias primas,  maquinaria, etc., tende a ganhar menos em cada mercadoria produzida. Trata de  recuperar isso, ganhando na massa de mercadorias produzidas. Assim o capitalista  está condenado a produzir cada vez mais, não porque queira atender as  necessidades das pessoas, mas porque precisa multiplicar a acumulação de  capital, ganhar mais e triunfar na competição. Aqui está um dos mecanismos que  condena o capitalismo a crises cíclicas.
Até que se chega à grande  indústria, onde trabalhará Carlitos. O centro da produção se desloca  definitivamente do trabalhador individual e da seu instrumento artesanal de  trabalho para as maquinas, articuladas nessas imensas cadeias de produção, que  comandam os trabalhadores, ao invés de ser comandadas por eles. Chega-se assim  ao momento de máxima alienação, em que o trabalhador é uma peça ínfima de um  gigantesco processo de produção, que cada vez esconde mais diante dos seus  olhos, que é ele o produtor das riquezas, que tudo depende do seu trabalho, que  é dele que vem o valor a mais que acumula o capitalismo e o  capitalista.
Carlitos é prisioneiro do ritmo da cadeia de produção que  circula diante dele, no ritmo que ditam as máquinas, ao qual tem que se adaptar  o operário. Produzem-se aí as cenas mais inesquecíveis, impagáveis e tristes, ao  mesmo tempo, em que ele tenta mudar o ritmo da máquina, não consegue e corre  atrás das mercadorias que passam velozmente diante dele, para cumprir a mesma  função durante toda sua jornada de trabalho, todos os dias da semana, o mês  inteiro: apertas as porcas de um pedaço de metal que circula rapidamente, um  atrás do outro, de que ele não tem a menor idéia a que mercadoria final ele  pertence.
Condicionado por esse movimento mecânico, desqualificado como  mão de obra – que permitiu ao capitalismo incorporar à produção mulheres e  crianças, pela pouca qualificação que passou a demandar a massificação da  produção – de apertar botões, Carlitos sai da jornada de trabalho – que chegou a  ser, no capitalismo, de 14 e de 16 horas diárias -, meio zonzo. Quando cruza com  uma mulher, na rua, e vê nos botões do casaco dela objetos que lhe recordam as  porcas a que está condenado a apertar milhares de vezes ao dia, condicionado,  pavlovianamente, por aquele objeto, ele corre atrás dela para cumprir a função  que lhe é atribuída e que o deixa obcecado. Toda sua vida está marcada por  aquele repetitivo movimento, que comanda sua vida, demonstrando como ele vive  para trabalhar e não trabalha para viver.
Ele anda pela cidade, vê nas  vitrines talvez as mercadorias finais que de que ele produziu uma pequena peça,  diariamente, transformada em mercadoria final, exibida no "mercado" para a  compra, em que se materializa o momento final da alienação, em que ele não  reconhece o que ele mesmo produziu. Em que provavelmente não ganhará o  suficiente para comprá-la, mesmo sem consciência que é produto do seu próprio  trabalho.
Alienar, no sentido marxista, vem da expressão jurídica, por  exemplo de alienar um bem, passar a outro o que é nosso. Nesse caso, o  trabalhador entrega a riqueza produzida pelo seu próprio trabalho ao  capitalista, que se apropria dela, remunerando o trabalhador não pelo que ele  entrega, mas que necessita para sobreviver como trabalhador, para ter forças  para voltar no dia seguinte para apertar, alienadamente, as mesmas porcas da  mercadoria em que ele não se reconhece e que não pode comprar.
É um  mecanismo fundamental para compreender que o capitalismo não é apenas um sistema  de produção de riquezas, mas inerentemente um sistema de exploração dos  trabalhadores, o que faz com que estes, que produzem toda a riqueza existente na  sociedade capitalista, apenas sobrevivam, enquanto os capitalistas, que apenas  administram o processo de exploração, enriqueçam.
Esse o tema do "Tempos  Modernos", obra prima do cinema, de Charles Chaplin. A TV contemporânea, máquina  de alienação, que não respeita nada, usa o nome "Tempos Modernos" para mais uma  novela global - o máximo de alienação, que esconde ao invés de revelar, os  mecanismos essenciais da nossa sociedade.
Postado por Emir Sader às 03:02
Sessões comentadas de vídeos da Liga dos Direitos Humanos
A Liga dos Direitos Humanos da UFRGS participa do Fórum Social Mundial 2010 com a exibição de curta-metragens que abordam temas relacionados à discriminação, violência juvenil, arte, comunicação, e a violência institucional. Os vídeos serão apresentados nos dias 27 e 28 de janeiro, às 10h, na Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (Av. Presidente João Goulart, 551).
Após a exibição, integrantes da Liga participarão de conversa com o público sobre a produção de vídeos em direitos humanos. A entrada é franca.
Esta atividade integra as ações do Projeto Itinerante de Capacitação para Defensores em Direitos Humanos no Rio Grande do Sul, promovido pela Liga em vários municípios gaúchos.
Informações nos sites www.ufrgs.br/faced/direitoshumanos e www.ufrgs.br/faced/projetoitinerante email ligadireitoshumanos@ufrgs.br e pelos telefones 9375.8400 e 8173.6762.
Programação:
Dia 27.janeiro (quarta-feira) 10h Sala P. F. Gastal/Usina do Gasômetro
Lava-pés (mini-metragem, 2008, 1.30min, tema: violência juvenil) - Rodrigo Carvalho Pereira, 22 anos, ganhou um par de tênis novos de presente da sua mãe. Morreu descalço. O tênis virou crack; Rodrigo, estatística. Quem se importa? Essa é a pergunta que o vídeo Lava-pés procura transmitir ao espectador a partir da história de um menino que, como tantos outros, não teve o direito de crescer e ser feliz.
Itinerantes (documentário, 2009, 09min, tema: violência institucional e discriminação) - Defensores de direitos humanos visitam a Ilha das Pedras Brancas, onde estão os escombros do presídio que durante a ditadura militar aprisionou os opositores do regime. Símbolo da violência institucional e da discriminação, conforme mostram os depoimentos e imagens do local.
O cabide azul (curta-metragem, 2008, 05 min, tema: desaparecidos durante a Ditadura Militar) - A perda, o culto ao corpo inerte, o luto. Mas o que fazer quando não há corpo, não há notícia, não há explicação? Como seguir adiante sem saber o que realmente aconteceu? O vídeo faz um tributo às vítimas e familiares dos desaparecidos durante o período da Ditadura Militar
Com Dor (documentário, 2008,30 min, tema: A educação e a ditadura militar no Brasil) - O período da ditadura militar no Brasil deixou profundas marcas na educação. Professores da Faculdade de Educação da UFRGS lembram fatos dessa época, na qual educar era um ato subversivo. Jair Krischke, fundador do Movimento de Justiça e Direitos Humanos, testemunha sobre a Operação Condor e o seu desmembramento pela América Latina , com torturas, mortes e desaparecimentos até hoje não esclarecidos.
Dia 28.janeiro (quinta-feira) 10h Sala P. F. Gastal/Usina do Gasômetro
O sorriso de Antonia (mini-metragem,2008,02min,tema: gênero, raça e discriminação) - Antonia é mulher, é negra e quer ser feliz. Mesmo que a discriminação racial na vida da mulher, especialmente da mulher negra, seja constante, o sorriso de Antonia mostra que se na vida nem tudo são flores, importa é sonhar por dias melhores e querer ser feliz.
Uma mulher bem casada (curta-metragem,2008,10min, tema: gênero e sexualidade) - As reflexões de uma noiva às vésperas de seu casamento. O que significa amor, sexo e casamento? É o que ela procura descobrir, enquanto se prepara para o grande dia. Com humor e diálogos que levam à reflexão sobre a mulher do século XXI.
O Jornal (mini-metragem,2009, 02min,tema: infância e fantasia) - Estranhas criaturas circulam livremente em uma praia, no meio das pessoas. Desfilam, fazem poses, fazem o que tem vontade, e parecem estar se divertindo muito nesta situação. Não se sabe se é real ou fruto da imaginação de uma criança, que não sabe ler o que está escrito em um jornal.
Espécie Humana  Headlines (curta-metragem,2009,12min,  tema: arte e comunicação) - Depoimentos do crítico de arte Armindo Trevisan, dos  artistas plásticos Gustavo Nakle, Adriana Xaplin e Wilson Cavalcanti, e do  jornalista Flávio Porcello, registram em imagens e idéias os encontros e os  desencontros entre a arte e a comunicação. As manchetes, mais do que fatos,  sintetizam vidas, histórias e destinos.  
Carta dos  Movimentos Sociais
Introdução
             A Carta de Princípios do 1º FSM da Serra Gaúcha é a síntese das idéias  debatidas durante a realização da 1º edição do FSM Serra Gaúcha 
             O método de elaboração desta Carta priorizou a análise do modelo de  desenvolvimento em curso na Região da Serra a partir das idéias e conceitos dos  movimentos sociais que construíram esta edição do FSM Serra  Gaúcha.
             Esta Carta carrega a idéia de que o FSM Serra Gaúcha é um processo  histórico e que haverão de acontecer seus  desdobramentos.
Princípios
             O Comitê de entidades, que idealizou e organizou o 1º FSM Serra Gaúcha,  considera necessário e legítimo, estabelecer uma Carta de Princípios que oriente  a continuidade dessa iniciativa. 
             Os Princípios contidos na Carta, a ser respeitada por tod@s que queiram participar desse processo e organizar  novas edições do FSM, consolidam as decisões que presidiram a realização do  Fórum de Porto Alegre e asseguraram seu êxito, e ampliam seu alcance, definindo  orientações que decorrem da lógica dessas decisões.
             O FSM Serra Gaúcha é um espaço aberto de encontro para o aprofundamento  da reflexão, o debate democrático de idéias, a formulação de propostas, a troca  livre de experiências e a articulação para ações eficazes, de entidades e  movimentos da sociedade civil que se opõem ao neoliberalismo e ao domínio do  mundo pelo capital e por qualquer forma de imperialismo, e estão empenhadas na  construção de uma sociedade planetária orientada a uma relação fecunda entre os  seres humanos e destes com a Terra.
             O FSM da Serra Gaúcha foi um evento localizado no tempo e no  espaço.
             A partir de agora, na certeza proclamada durante o FSM Serra Gaúcha de  que "um outro modelo de desenvolvimento é possível", ele se torna um processo  permanente de busca e construção de alternativas para construção deste novo  modelo
             O FSM da Serra Gaúcha é um processo de caráter  regional.
             Todos os encontros que se realizem como parte desse processo têm dimensão  regional.
             As alternativas propostas no FSM Serra Gaúcha contrapõem-se a um processo  de globalização comandado pelas grandes corporações multinacionais e pelos  governos e instituições internacionais a serviço de seus interesses, com a  cumplicidade de governos identificados com esse programa  
             Elas visam fazer prevalecer, como uma nova etapa da história do mundo,  uma globalização solidária que respeite os direitos humanos universais, bem como  os de tod@s @s cidadãos e cidadãs em todas as nações e  o meio ambiente, apoiada em sistemas e instituições internacionais democráticos  a serviço da justiça social, da igualdade e da soberania dos povos.  
             O FSM da Serra Gaúcha reúne e articula somente entidades e movimentos da  sociedade civil de todos os municípios da região, mas não pretende ser uma  instância representativa da sociedade civil  regional.
 
             O FSM da Serra Gaúcha é um espaço de síntese dos movimentos sociais da  região.
             O FSM da Serra Gaúcha se compromete a difundir amplamente as decisões  tomadas pelos movimentos sociais, nos seus espaços de articulação conforme o seu  alcance, sem direcionamentos, hierarquizações, censuras e restrições, mas como  deliberações das entidades ou conjuntos de entidades que as tenham  assumido.
             O FSM da Serra Gaúcha é um espaço plural e diversificado, não  confessional, não governamental e não partidário, que articula de forma  descentralizada, em rede, entidades e movimentos engajados em ações concretas,  da região, pela construção de um outro modelo  desenvolvimento.
             O FSM da Serra Gaúcha será sempre um espaço aberto ao pluralismo e à  diversidade de engajamentos e atuações das entidades e movimentos que dele  decidam participar, bem como à diversidade de gênero, etnias, culturas, gerações  e capacidades físicas, desde que respeitem os princípios do FSM  Serra.
             O FSM da Serra Gaúcha se opõe a toda visão totalitária e reducionista da  economia, do desenvolvimento e da história e ao uso da violência como meio de  controle social pelo Estado.
             O FSM da Serra Gaúcha lutará pelo respeito aos Direitos Humanos, pela  prática de uma democracia verdadeira, participativa, por relações igualitárias,  solidárias e pacíficas entre pessoas, etnias, gêneros e povos, condenando todas  as formas de dominação assim como a sujeição de um ser humano pelo  outro
             O FSM da Serra Gaúcha é um movimento de idéias que estimula a reflexão e  a disseminação transparente dos resultados dessa reflexão sobre os mecanismos e  instrumentos da dominação do capital, sobre os meios e ações de resistência e  superação dessa dominação, sobre as alternativas propostas para resolver os  problemas de exclusão e desigualdade social que o processo de globalização  capitalista, com suas dimensões racistas, sexistas e  destruidoras do meio ambiente criou, internacionalmente, no interior dos países  e na Serra Gaúcha.
             O FSM da Serra Gaúcha, como espaço de troca de experiências, estimula o  conhecimento e o reconhecimento mútuo das entidades e movimentos que dele  participam, valorizando seu intercâmbio, especialmente o que a sociedade está  construindo para centrar a atividade econômica e a ação política no atendimento  das necessidades do ser humano e no respeito à natureza, no presente e para as  futuras gerações.
             O FSM da Serra Gaúcha, como espaço de articulação, procura fortalecer e  criar novas articulações nacionais e internacionais entre entidades e movimentos  da sociedade, que aumentem, tanto na esfera da vida pública como da vida  privada, a capacidade de resistência social não violenta ao processo de desumanização que o mundo está vivendo e à violência usada  pelo Estado, e reforcem as iniciativas humanizadoras  em curso pela ação desses movimentos e entidades.
             O FSM da Serra Gaúcha é um processo que estimula as entidades e  movimentos que dele participam a situar suas ações, do nível local ao nacional  com participação ativa nas instâncias internacionais, como questões de cidadania  planetária, introduzindo na agenda global as práticas transformadoras que  estejam experimentando na construção de um mundo novo  solidário.
             O FSM da Serra Gaúcha é um espaço que repudia a criminalização dos movimentos Sociais implementadas pelo atual governo do  Estado.
             O FSM da Serra Gaúcha é um espaço que repudia todas as formas de  imperialismo nas relações humanas, inclusive o imperialismo nas relações entre  os municípios da região. O FSM da Serra Gaúcha será um espaço que dará  prioridade a integração regional.
Eixos
Eixo  Economia Solidária
             A Economia Solidária é um jeito de fazer a atividade econômica de  produção, oferta de serviços, comercialização, finanças ou consumo baseado na  democracia e na cooperação, o que chamamos de autogestão: ou seja, na Economia  Solidária não existe patrão nem empregados, pois todos os/as integrantes do  empreendimento (associação, cooperativa ou grupo) são ao mesmo tempo  trabalhadores e donos.
             A Economia Solidária é também um jeito de estar no mundo e de consumir  (em casa, em eventos ou no trabalho) produtos locais, saudáveis, da Economia  Solidária, que não afetem o meio-ambiente, que não tenham transgênicos e nem beneficiem grandes  empresas.
             Por fim, a Economia Solidária é um movimento social, que luta pela  mudança da sociedade, por uma forma diferente de desenvolvimento, que não seja  baseado nas grandes empresas nem nos latifúndios com seus proprietários e  acionistas, mas sim um desenvolvimento para as pessoas e construída pela  população a partir dos valores da solidariedade, da democracia, da cooperação,  da preservação ambiental e dos direitos humanos.
             O FSM da Serra Gaúcha propõe aos gestores locais a elaboração e posterior  implantação de políticas estruturantes de Economia  Solidária
             
             A Economia Solidária na Serra Gaúcha afirma o seu compromisso com a Sustentabilidade Ambiental e com o desenvolvimento  social
             O FSM da Serra Gaúcha propõe que a ECOSOL se organize através de redes  solidárias para que possamos debater coletivamente os problemas da ECOSOL como a  Produção, Comercialização, consumo consciente e políticas de  crédito.
             O FSM da Serra Gaúcha propõe a formação de redes de difusão tecnológica  para a ECOSOL
             O FSM da Serra Gaúcha propõe a fundação de espaços regionais permanentes  para ECOSOL, por isso foi fundado durante o 1º FSM-SG o Fórum Regional de  ECOSOL
             Construir o diagnóstico da ECOSOL na Serra Gaúcha e usar esses dados para  a construção de um programa regional de ECOSOL
             
             5 apontamentos para os Governos Municipais:
Eixo  Cultura
             O poder público, a iniciativa privada e as organizações não  governamentais devem promover meios de sensibilização e formas de cooperação  para salvaguardar e promover a diversidade cultural. Com este objetivo  devem:
             
             Apoiar, com recursos financeiros, projetos artístico-culturais de  criadores, artistas e pesquisadores no desenvolvimento de programas e  associações, inclusive cooperativas, procurando preservar e incentivar o  potencial da região – o que vale dizer investir na capacitação de artistas,  técnicos, bem como formação de público.
             
             Viabilizar, por meio de parcerias, com universidades, institutos,  fundações regionais , nacionais e internacionais a implementações de bibliotecas , videotecas, pinacotecas e  outros espaços que configurem centros de vivencia  culturais.
             
             Investir de forma concreta e com recursos financeiros na criação de  grupos de teatro, cinema,música e dança,incentivando a produção de espetáculos e  festivais específicos.
             
             Apoiar a criação de um fundo de cultura destinado a financiar a produção  cultural e a sua respectiva distribuição no vasto  público.
             
             Veicular a divulgação dos produtos culturais por meio das diversas  mídias: jornal, rádio, TV, imprensa alternativa, jornalismo on line, jornal mural, etc...
             
             Criar ouvidorias nos jornais considerados  »Grande Imprensa» apoiando a iniciativa da associação Rio Grandense de Imprensa – Serra  Gaúcha.
             
             Implantar políticas culturais que promovam os princípios da declaração  Universal da UNESCO sobre a diversidade cultural, mediante mecanismos de apoio à  sua execução.
Eixo  Sustentabilidade e Viabilidade da Agricultura  Familiar
             O eixo SUSTENTABILIDADE E VIABILIDADE DA AGRICULTURA FAMILIAR - SVAF, do  I Fórum Social Mundial da Serra Gaúcha ENTENDE que a Agricultura Familiar é de  fundamental importância para o desenvolvimento do país e uma das principais  alternativas para alcançarmos nossos objetivos quanto a OUTRO MUNDO  POSSÍVEL.
             Hoje ela já é responsável por mais de 70% dos alimentos que vão para a  mesa dos brasileiros, tudo isto ocupando apenas 25% da área cultivada no país.  As cadeias produtivas do Rio Grande do Sul, ligadas a agricultura familiar são  responsáveis por 27% de todo o produto do Estado, constituindo-se na mais forte  do Brasil. É responsável por 81% do emprego no campo e 9 (nove) em cada 10 (dez)  empregos gerados na agricultura.
             Por outro lado, a agricultura familiar não é responsável pela degradação  ambiental, seja através da agricultura convencional e muito menos daquelas  provenientes dos modelos agroecológicos. E também  responsável pela preservação da paisagem, em função da sua vocação ao Turismo  Rural e por se caracterizar como um estilo de vida que preserva o núcleo  familiar e comunitário, bem como o ambiente e uma alimentação  saudável.
             Também, haver políticas públicas capazes de dar condições ao agricultor  de manter a produção e comercialização de suas safras de forma diferenciada ao  outro modelo de agricultura caracterizado pelas grandes extensões de terra e  também em relação a outros setores da economia.
             No entanto, o SVAF COMPREENDE que a realidade atual está pondo em risco a  sustentabilidade e viabilidade da agricultura  familiar, pois o modelo de desenvolvimento e o sistema político hegemônicos são  excludentes, senão vejamos.
             Hoje a população rural da Serra Gaúcha representa 12% da sua população,  portanto, 88% dos votos da população total estão nas áreas urbanas e esta,  conseqüentemente, passa a deter o poder político e econômico. Desta forma, a  população rural está em extrema desvantagem em relação a urbana, mesmo sendo  responsável por mais de 50% da produção (PIB) gaúcha, pois as leis feitas pelos  políticos é para quem lhes dá votos.
             Por outro lado, o modelo econômico voltado para o mercado, onde este é  rei absoluto, acaba por prejudicar enormemente a agricultura familiar, pois os  preços não são fixados no momento do plantio, mas sim no momento da venda e como  a oferta não pode ser regulada, o preço sempre é mais baixo no momento da  colheita e muitas vezes inviabiliza a produção na pequena propriedade familiar,  uma vez que não está voltada para as mesmas culturas das grandes extensões  rurais.
             Igualmente, a agricultura familiar está muito voltada para cadeias  produtivas, como é o caso na Serra Gaúcha daquela da uva e do vinho e do aviário  e frigorífico. Por questões cambiais, tributárias e tantas outras, a indústria  vem sofrendo forte concorrência externa e o mercado consome mais produtos  estrangeiros, criando excedentes de produção e, conseqüentemente, a redução dos  valores da produção local de forma a ser superada pelo seu custo de  produção.
             Esta situação vem provocando um enorme estrago social, pois o desemprego  é invisível, uma vez que se dá no meio rural onde não há o hábito de se assinar  a carteira de trabalho entre os familiares, Também, uma forte degradação dos  valores morais da família e do trabalho, fazendo com que os jovens busquem  emprego na cidade para ajudar no sustendo familiar.
             Estes jovens na cidade, fora do seu habitat, no inicio sofrem com as  condições vividas no meio urbano, mas muitos acabam por se acostumar e preferem  permanecer na cidade. Hoje é sabido que a agricultura familiar da Serra Gaúcha  esta envelhecida e masculinizada, pois as moças não querem mais a vida rural,  preferem estudar e se enclausurar nos shoppings das  cidades.
             Outro grave problema do meio rural é a falta de informação, uma vez que o  modelo de ensino aplicado neste meio é o mesmo daquele aplicado nos meios  urbanos e há uma enorme diferença entre os dois. No meio rural deveria haver  também o ensino de práticas agrícolas e de preservação ambiental e outras tantas  que contribuiriam para a formação do indivíduo.
             Também, a questão de infra-estrutura no meio rural é precária, seja ela  no campo do transporte, da saúde, da comunicação e tantos outros. Como televisão  há no meio rural, as pessoas acabam por se sentir marginalizadas e muitas, sem  medir as conseqüências, acabam por migrar para as  cidades.
             Cabe ressaltar que as necessidades básicas de um ser humano é respirar um  ar puro, é beber uma água potável, comer um alimento saudável, vestir-se para se  proteger do clima e se abrigar. No entanto, não é o meio rural que polui o ar,  que contamina a água, mas sim aquele que dá o que comer aos  brasileiros.
             Nós do eixo SVAF QUEREMOS que a agricultura familiar seja reconhecida  pela sua importância não apenas pela questão de ser responsável por mais de 70%  do alimento que vai para a mesa do brasileiro, mas como um estilo de vida que  pode contribuir sobremaneira para OUTRO MUNDO  POSSÍVEL.
             No entanto, entendemos que para alcançar os nossos objetivos, ou seja,  conquistarmos aquilo que hoje declaramos querer, é  preciso:
             Uma maior democratização e facilidade de acesso às políticas públicas de  modo a que elas possam se adequar a muitas das novas exigências ambientais e da  pequena agroindústria.
             O entendimento da população urbana e dos políticos de que a nossa classe  necessita uma atenção especial sob pena de faltar alimento na mesa do  brasileiro;
             Um maior empenho do governo no que se refere aos serviços de extensão  rural, pois a prática da agroecologia – uma das  grandes alternativas para a agricultura familiar – requer muita informação e  conhecimento, bem como uma orientação adequada para a viabilidade do  empreendimento rural;
             A legislação ambiental e outras relacionadas as políticas agrícolas e  agroindustriais deveriam observar características regionais diante do território  continental brasileiro;
             Um modelo que diminua os elos da cadeia entre o produtor primário e o  consumidor final, os dois extremos da mesma são os mais pressionados e  prejudicados.
             Por fim, nada será possível, sem forte investimento na educação e  formação do agricultor para os novos tempos, com a criação de centros de  capacitação e de visão de desenvolvimento comunitário, de modo que o capacite  não apenas como profissional, mas como indivíduo ativo e partícipe deste OUTRO  MUNDO POSSÍVEL.
Eixo  Mundo do Trabalho
             Os trabalhadores da Serra Gaúcha, reunidos no município de Bento  Gonçalves, no período de 
Denunciamos:
Lutamos  :
Participação  Popular e Cidadania
             Partindo do pressuposto: Que a Serra Gaúcha Queremos, o eixo Participação  Popular e Cidadania analisou a estória da Participação Popular na Serra  Gaúcha.
             No início da colonização da Serra Gaúcha, os primeiros imigrantes  planejavam e realizavam os seus trabalhos cotidianos de forma  coletiva.
             Com o passar do tempo, a "modernidade" trouxe uma série de problemas como  o individualismo e a posterior formação de uma "Classe  Dominante".
             Hoje a nossa região apenas engatinha no que diz respeito a Participação  Popular. A luta dos trabalhadores e dos Movimentos Sociais, faz com que muitas  pessoas abandonem a lógica do individualismo para exercer o protagonismo político, aproximando as pessoas das coisas  públicas.
Que serra  queremos:
Turismo  Sustentável
             A plenária optou por ações concretas, que são consideradas  imprescindíveis para o desenvolvimento do turismo sustentável na Região Uva e  Vinho, através das seguintes   
Intenções:
Saúde e Qualidade de  Vida
             Ao finalizar os trabalhos programados para a tarde do dia 23 de janeiro  de 2010, quando foram abordados os temas salutogênese, sistemas de saúde, fitoterápicos, práticas complementares, drogas, agroquímicos, segurança alimentar e alimentação sustentável  e saudável, concluimos que:  
No  campo das reflexões :  
             Os projetos de saúde a serem desenvolvidos na serra gaúcha devem  necessariamente ultrapassar abordagens científicas de caráter meramente  prescritos e normativos e evoluir para abordagens que, interdisciplinares no  conteúdo e intersetoriais na ação, mobilizem recursos  materiais e humanos para promoção do bem estar social e qualidade de  vida.  
             A equipe de saúde deverá abandonar as ultrapassadas ações tecno centradas, onde o binômio-saúde doença seja substituído por visão holística  dos sujeitos; políticas públicas focadas nas abordagens preventivas e holísticas  geram resultados sustentados a longo prazo, com a  vantagem de serem de menor custo.  
             É de fundamental importância um perfil de gestores que identifiquem e  incentivem lideranças dentro da equipe de saúde gerando um protagonismo saudável e sustentado, não só para o  funcionalismo, bem como para os pacientes.
             É interessante avaliar o estabelecimento de parcerias entre as admnistrações locais (de diferentes cidades da região) no  sentido de formar consórcios onde cada município se responsabilize por uma parte  da cadeia produtiva de serviços, beneficiando a todos e novamente barateando  custos. Assim serão aproveitadas e otimizadas  potencialidades e vocações locais dando autonomia à região, em determinados  setores; 
             É necessário, também, o estabelecimento de parcerias com as universidades  locais a fim de produzir pesquisas que possam contribuir com diagnóstico das  necessidades locais e regionais bem como a aferição de resultados das políticas  públicas, com bases científicas e metodológicas bem fundamentadas. Estes  permitirão avaliar e retomar rumos das políticas públicas, conferindo-lhes sustentabilidade. Também contribuem na formação de  profissionais aptos para atender demandas reais. Neste sentido também foi  abordado e conclui-se fortemente a necessidade de formação de profissionais  melhor preparados para atuar em saúde pública.
No campo da prática  sugere-se:  
             Ações intersetoriais, com especial enfase à parceria entre secretarias de uma mesma cidade  (saúde-educação, turismo-educação, meio ambiente-educação-saúde,turismo-cultura,etc). Iniciamos sugerindo introduzir no "curriculum escolar" disciplinas que possibilitem a implementação de hortas nas escolas em que professores e  alunos responsabilizem-se e aprendam sobre produção e consumo de produtos  orgânicos e da importância dos mesmos na saúde individual, coletiva e do  planeta. Vantagens: garantia de uma merenda escolar saudável e equilibrada;  prevenção de intoxicações e demais doenças provocados por agrotóxicos;  preservação da terra e mananciais hídricos de contaminação pelos mesmos;  formação de cidadãos comprometidos com a preservação do  planeta.
             
             Consórcio entre municípios para pesquisa, manejo seguro e produção de  fitoterápicos.
             Priorizar políticas públicas de saúde de prevenção de doenças da gestação  até a velhice (atenção ao pré natal de baixo e alto  risco; atenção interdisciplinar diferenciada para crianças de risco em especial  na primeira infância; prevenção da obesidade através de programas de incentivem  o exercício e a alimentação saudável em todas  idades).
 
             Revisar práticas complementares e capacitar profissionais a fim de  desenvolver ações preventivas de doenças na rede pública de saúde e  educação;  
             Implementação de um centro integrado, para  atenção multidisciplinar de atenção ao idoso, em consonância com o estatuto do  idoso;  
             Atenção à saúde mental (prevenção, monitorização e minimização dos riscos) através da  capacitação e alocação de recursos materiais e humanos na rede básica de saúde  para que possam desenvolver ações preventivas ,identificação de população de  risco em todas as idades, bem como a instrumentalização dos CAPS para tratamento.  
             Implementação de programas de atenção integral à saúde do trabalhador  (funcionalismo público) através de práticas com ênfase às práticas  complementares e preventivas..
Educação
             Inspirado no tema "Construindo um novo projeto de educação: que educação  temos e que educação queremos para a serra gaúcha?", este eixo teve como  princípios A UNIVERSALIZAÇÃO COM QUALIDADE DO ENSINO, A GESTÃO DEMOCRÁTICA, A  VALORIZAÇÃO DO SER HUMANO E A DEMOCRATIZAÇÃO DO CONHECIMENTO.  
             
             Com base nos pilares anteriormente descritos, o eixo Educação, do I Fórum  Social da Serra Gaúcha, tem a intenção de:
EIXO  TEMÁTICO CIDADANIA E SEGURANÇA
             Um outro modelo de segurança não é só possível, mas extremamente  necessário.
             O atual modelo é repressor e seletivo, atuando apenas nas conseqüências  do problema e tem como alvo inevitável sempre os socialmente mais  vulneráveis.
             Se fizermos um paralelo com uma doença, é o mesmo que tentar erradicá-la  apenas com o tratamento dos enfermos. A negação do acesso a direitos que sofre a  grande maioria da população em todo o Brasil, inclusive na Serra Gaúcha, é uma  das mais graves violências que devem ser  enfrentadas.
             A sociedade precisa de um modelo de segurança que atue gerando inclusão  social, trabalho e renda; O modelo repressivo deve se encaminhar para a sua  abolição, privilegiando-se um modelo que proporcione garantias para a realização  de direitos.
             As políticas de segurança deveriam, no mínimo, ser consideradas em 3  dimensões: 1) justiça e polícia + 2) prevenção social + 3) inter-relação entre  os atores sociais. 
             A questão de gênero não é tratada com a seriedade necessária. Políticas  públicas para mulheres, quando existem, são voltadas exclusivamente aos temas da  violência e da saúde. O modelo de sociedade existente é machista e excludente.  Questões como a legalização e a descriminalização do aborto não são sequer  debatidas pela sociedade.
             O combate às violências só será eficiente quando o Estado e a Sociedade  desenvolverem políticas e práticas emancipatórias que  levem a um processo de inclusão social, de aceitação das diferenças e de saber  como lidar com estas diferenças; a um processo de qualificação profissional para  a construção de novos sujeitos; à construção de novos protagonismos e à promoção de novos pactos de convivência  comunitária.   
             Apenas conhecendo-se e considerando-se as raízes sociais, estruturais e  humanas que provocam as violências na sociedade é que poderão ser desenvolvidas  políticas públicas e privadas que construam a paz  verdadeira.
Juventude
             Neste 1º Acampamento da Juventude do 1º FSM-SG, foi lançado uma semente  entre os participantes com intuito de colher os frutos de um novo mundo, ou seja  uma nova sociedade. Havendo a quebra de vários paradigmas, construiremos uma  perspectiva de vida, sem preconceitos, com respeito a  juventude.
             Entendemos juventude a partir de dois aspectos: A questão etária e a  questão da subordinação social.
             A sociedade atual é construída para a população economicamente ativa  desconsiderando a juventude como protagonista das relações  sociais.
             Por isso propomos:
1º  Fórum de Gestores e Legisladores Locais da Serra  Gaúcha
             1º Fórum de Gestores e Legisladores locais foi um  espaço de articulação e organização dos  formuladores de Políticas Públicas que pretendem avançar no debate da Integração  Regional, a partir de um novo modelo de desenvolvimento  sustentável.
             O Fórum aconteceu no dia 22 de Janeiro de 2010 
             O tema central dos debates foi: Outro modelo de desenvolvimento e  possível. Que modelo de integração regional  queremos?
             Os  legisladoras encaminharam  as seguintes propostas para a continuidade dos debates em torno da integração  regional:
Reforma  Urbana
             A função social da terra foi o centro do debate no Eixo Reforma Urbana  durante o FSM Serra Gaúcha.   Partindo do pressuposto: Que Serra Gaúcha Queremos, o eixo reforma urbana  tratou de aspectos como urbanismo, ocupação territorial responsável, habitação e  credito habitacional.
             Neste sentido o eixo também discutiu a reforma urbana numa visão de que  outro modelo de urbanismo e habitação é possível na serra gaúcha.  
             
             Abaixo encaminhamos as propostas debatidas no  eixo
Bento Gonçalves, 23 de  janeiro de 2010.