30 de jun. de 2009

Violação dos Direitos Humanos em Honduras

O presidente da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos - CCDH da Assembleia Legislativa, deputado Dionilso Marcon (PT), juntamente com sua bancada na Assembleia Legislativa, repudia o recente golpe militar em Honduras que viola os direitos humanos dos cidadãos hondurenhos. Segundo Marcon os golpistas estão realizando prisões políticas encarcerando trabalhadores, especialmente as lideranças do campo e indígenas. Segundo o parlamentar, teme-se que a ditadura instalada provoque um genocídio, uma vez que as Centrais Sindicais, as três Confederações Sindicais de Honduras, o Bloco Popular e as Centrais Campesinas convocaram um Greve Geral por tempo indeterminado.
 
A repressão do regime instalado já provocou mortes de pessoas que manifestavam o repúdio ao golpe que instituiu "toque de recolher" de 48 horas e corte de energia elétrica no período noturno. A imprensa internacional já denúnciou o uso extremo de força contra as manifestações sociais, associado do abuso de força militar.
 
Segundo Marcon, o governo Lula deve articular ações junto a todos os governos que o Brasil tem relação política para exigir a suspensão do Golpe em Honduras, a recondução do presidente democraticamente eleito, Manuel Zelaya, e a imediata libertação de Rafael Alegrón (dirigente campesino de Honduras e membro da Comissão Coordenadora Internacional da Via Campesina); de Juan Baraona (Dirigente do Bloco Popular); de Carlos H Reyes (Dirigente do Bloco Popular); de Andrés Padrón (Movimento pelos Direitos Humanos); de Luther Castillos (dirigente sindical); de César Han (Conselho Cívico de Organizações Populares e Indígenas de Honduras); de Andrés Pavón (Conselho Cívico de Organizações Populares e Indígenas de Honduras); de Marvin Ponce (Conselho Cívico de Organizações Populares e Indígenas de Honduras); de Salvador Zúñiga (Conselho Cívico de Organizações Populares e Indígenas de Honduras); de Berta Cáceres (Conselho Cívico de Organizações Populares e Indígenas de Honduras).

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