26 de jan. de 2018

Para um olhar histórico e crítico do “julgamento” de Lula, por Pedrinho Guareschi

Para um olhar histórico e crítico do "julgamento" de Lula

Pedrinho Guareschi*

Foto: Ezequiel Milicich Seibel - https://goo.gl/bTGVdJ

Rezei e meditei um bocado e peço licença para dizer isso. Não aceitem, mas se isso puder ajudar a pensar, já está ótimo. A melhor análise do fato histórico de ontem, para mim, é o que Samantha Torres me mandou: "No julgamento mais importante da história do país, uma senhora negra serve café para três homens brancos, os quais julgarão um retirante nordestino. Se não entenderem o simbolismo disso, jamais entenderemos esse país".

Gente, o Lula PRECISAVA ser condenado! Seria absoluta falta de lógica o Judiciário não garantir a hegemonia absoluta da Casa Grande. Eu ainda pensava que alguém do Judiciário teria condições de ter a capacidade crítica de ir um pouco além, e ver que o que estava sendo julgado não era o Lula, mas todo um projeto de resgate da desigualdade brasileira de 500 anos. Mas nada! Como muito bem diz Lula, sempre que fala: eles querem garantir esse "complexo de vira-lata" que ainda nos mantém escravos! É preciso incutir neles medo para que não se organizem. Sim, a mulher negra servindo cafezinho é a MATERIALIZAÇÃO da desigualdade que se mantém inalterada e firme: a Casa Grande e a Senzala. Como clarissimamente postou o Frei Betto, quem foi julgado ontem foi o Judiciário! Vocês perceberam que sintonia perfeita? Já não dava para aguentar os "auto-elogios" recíprocos. Impressionante!

Para quem analisa isso criticamente, percebe que eles estão inseguros! Precisam se auto-legitimar! Percebem que lhes falta o pé (a lógica, como provou Mance). Então se trancam em análises minuciosas e ridículas, mil suposições e induções, pois não conseguem mostrar de onde veio o dinheiro! Então SUPÕEM que veio do Lula! Teve até um juiz que começou a falar, numa retórica fenomenal, citando a Constituição, que diz que o Presidente é o primeiro mandatário da nação e... foi seguindo assim, concluindo: então, houve corrupção passiva! Lembrei-me do Papa Francisco comentando que até Jesus Cristo, tinha entre seus doze um "que levava a bolsa..." e que aprontou. Esse juiz, nessa linha de ideias de que quem está à frente é responsável por tudo (vejam, esse é um dos dois grandes crimes de Lula!), não deixaria o Nazareno escapar! Isso não é ridículo? Se houvesse provas de que Lula chamou o fulano e disse: "desvie, roube!", tudo bem. Mas isso não apareceu. Só suposições e convicções.

Basta de práticas assim tão ridículas! E os elogios vão até aquele que produziu essa "sentença anunciada", como mostraram os mais de 100 juristas no livro que analisa essa peça. Nem um comentário sobre isso. Eu fico pensando: Meu Deus, mas será que essa sentença foi tão clara e perfeita que não pode haver um mínimo de divergência? E dê-lhe elogios, num narcisismo recíproco de espantar! Que pensamento único fantástico! Assim, de fato, é impossível uma consciência crítica, muito menos de si mesmo... Mas se não for assim, como vai ficar seu auxílio moradia e outros inúmeros privilégios? Que vergonha, meu irmão…

Mas estou percebendo algo esperançoso: essa Casa Grande está abalada, está fazendo água! Eles estão percebendo. E por isso precisam estancar qualquer tentativa de mudança! No início desse século a senzala tentou levantar a cabeça... foram 4 eleições que incorporaram 40 milhões de excluídos! Então se decidiu que era tempo de estancar essa ameaça! Logo depois da 4ª. eleição, em 2014, a elite decretou: "Não vai mais governar!" E toda a elite, com medo de perder os privilégios, começou a guerra: a câmara, comandada por Cunha, impossibilitou qualquer projeto, escancaradamente! E depois de impedir de governar, a cassaram. Então exultaram! Dilma já estava fora. E estão se esbaldando fazendo mudanças e saqueando o país. Mas surge outro perigo: há alguém com mais de 30% de aceitação. Então precisa acabar com ele, esse retirante que pretende invadir o solar da Casa Grande. Foi então marcado para morrer e sobre ele caíram todos os possíveis pecados do Brasil. Não se fala em mais ninguém. É ele o perigo. E está sendo apedrejado para que não levante mais a cabeça. Cai fora, intruso!

Mas ninguém consegue dominar a todos, nem o tempo todo. Os pobres e oprimidos desse país, e TODOS OS QUE LHES SÃO SOLIDÁRIOS, se dão conta desses crimes escandalosos, mas despudoradamente escondidos, ou mistificados, pela serva fiel e submissa: a Grande Mídia, que faz o impossível para legitimar e justificar tantas injustiças e privilégios.

Não nos iludamos: os milhares de brasileiros que se mobilizaram nesses dias, são um sinal de esperança que a vida tem sentido quando colocada a serviço dos perseguidos e injustiçados. E para terminar: eu gostaria de poder adivinhar o que uma mulher negra, servindo cafezinho a 3 brancos que estão julgando um retirante nordestino, estaria pensando disso tudo.


Publicado no perfil pessoal facebook de 

Pedrinho Guareschi, em 25/01/2018.
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* Pedrinho Guarechi é graduado em Filosofia, Teologia e Letras; pós-graduado em Sociologia; mestre e doutor em Psicologia Social; pós-doutor em Ciências Sociais em duas universidades (Wisconsin e Cambridge); pós-doutor em Mídia e Política na Università degli studi 'La Sapienza'; professor na UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul); seus estudos, pesquisas e experiências focalizam a Psicologia Social com ênfase em mídia, ideologia, representações sociais, ética, comunicação e educação; conferencista internacional.

Comunicação: democrática? Pra quem?

Comunicação: democrática? Pra quem?


7.6.2011


Débora Nonemacher

informação é uma liberdade fundamental e um direito fundamental de todo ser humano. E é tão fundamental (com o perdão da repetição necessária), que é instrumento para as demais liberdades. É assim que ela é vista no artigo 19 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, que, por sua vez, não é um mero documento protocolar - é compromisso, ou seja, todas as nações que integram a ONU se comprometem a fazer esta liberdade acontecer. Foi para esclarecer a importância disso na nossa realidade social que Pedrinho Guareschi veio conversar com profissionais, estudantes e comunidade em geral, na sexta-feira 20 de maio, na UCS. O especialista foi trazido pelo CEPDH com apoio dos Cursos de Jornalismo e de Sociologia. Ele é um dos maiores pesquisadores do efeito da mídia nas relações sociais (como sinaliza seu currículo, no final deste texto). Esta matéria traz uma síntese da palestra, acrescida de informações complementares, necessárias à contextualização do tema.

Guareschi trouxe reflexões decisivas a partir do desdobramento de cada termo do título da palestra: "Comunicação democrática: o acesso à informação como direito humano". E explicitou como o eixo que perpassa todos esses conceitos é o da 'relação'.
















Foto: Ezequiel Milicich Seibel

"Humano"

Atualmente predominam três visões da realidade social (ou cosmovisões dentro das forças históricas contemporâneas): a individualista-liberal, a comunitário-solidária e a totalitário-massificadora. Cada uma delas tem conceitos de "ser humano" bem diferentes entre si. Na primeira, ser humano é apenas o indivíduo - ele e mais ninguém. Na segunda, ele é visto como uma pessoa em relação com outras. Assim, cada pessoa é resultado de suas relações com outras - não há como alguém existir ou se conceituar isoladamente. É a visão, entre outros, de (Santo) Agostinho e Marx: "o ser humano é resultado de suas relações", "um feixe de relações". Já conforme a terceira corrente, o ser humano é visto apenas como uma peça da máquina, do sistema.

"Direito"

Direito vem do Latim "Jus", que significa "justiça, justo". Ora, ninguém é justo sozinho. Justiça é ética - só pode se dar numa relação. Logo, para se pensar em Direitos Humanos, só se pensando em relações sociais.

"Comunicação"

O direito à comunicação, como deixa clara a Declaração Universal dos Direitos Humanos, abrange a liberdade de opinião e de expressão: inclui a liberdade de buscar, receber e difundir informação. O Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos, de 1966, novamente no artigo 19, reafirma e detalha este direito e vai além da Declaração: estabelece verdadeiras obrigações aos Estados signatários.

"Democracia"

"É importante detalhar o que é mesmo democracia, porque em nome dela se fazem absurdos, como os Estados Unidos, que recentemente invadiram determinado país e lá mataram um homem, sem avisar a nenhuma autoridade do tal país", advertiu Guareschi, citando também como vergonhoso o discurso de Barack Obama no dia anterior ao da palestra: "parecia um rei do Universo, dizendo o que cada país deve fazer. Ora, isso não é democracia – democracia não se impõe!". Ao contrário disso, como pontuou o palestrante, a democracia de verdade faz acontecer a igualdade (todos são iguais quanto à dignidade fundamental), a diversidade, a participação (todos têm direito a ter voz e vez) e a solidariedade.

Democracia para a cidadania

democracia plena implica cidadania. Na experiência grega dos primórdios da democracia, "não era considerado cidadão o cara que apenas ia à praça assistir às reuniões, e sim, apenas os que se levantavam e falavam", esclarece Guareschi. Ou seja, cidadania é participação efetiva. E participação não só no planejamento e execução, mas também nos resultados. Para isso, o segredo é a participação no planejamento, porque é ali que se define a execução e os resultados, ou seja, quem vai fazer o que, e quem vai ficar com qual parte dos resultados. Quando todos efetivamente participam, sempre se encontra uma solução: "Nas tantas reuniões populares de que já participei, sempre que todos e todas falaram – mas todos e todas mesmo - , não houve nenhuma em que não se encontrou solução", testemunha Guareschi.














Foto: Ezequiel Milicich Seibel

Comunicação é serviço

Segundo o pesquisador, há tarefas urgentes da sociedade e dos profissionais em relação à comunicação:

• Resgatar a comunicação como serviço: comunicação não existe pra fazer dinheiro. É claro que ela tem de ser sustentável, precise de patrocinadores, mas eles não devem ser o eixo: comunicação é serviço público.

• Resgatar a comunicação como direito humano e cidadania: A mídia deve fazer a nova ágora (a praça grega onde os cidadãos dialogavam). Deve trazer os temas nacionais ao diálogo e dar espaço a que todos os envolvidos tenham a mesma oportunidade de se manifestar. Ela não tem de dar respostas, muito menos sua opinião. Sequer deve definir os temas a serem debatidos. O povo é quem tem de definir a pauta da mídia, e não o contrário, como acontece.

• Evoluir da democracia representativa para a democracia participativa: aqui, o duplo papel da comunicação: viabilizar a democracia representativa nos diversos temas da sociedade, e também ela própria se colocar em debate. Os Conselhos e Conferências (Municipais, Estaduais e Nacionais) de Comunicação são urgentes, ainda mais se há tanta força contrária.

• Potencializar as novas tecnologias como mídias de novos sujeitos de comunicação

"Precisamos de bons comunicadores. E um bom comunicador não precisa de muita tecnologia.
Precisa sim é de cuca, compromisso, tesão, solidariedade, empatia...
para pensar naqueles que estão tendo seus direitos violados."

Pedrinho Guareschi

97% da população brasileira não sabe que a mídia eletrônica 
(tv e rádio) não tem dono- é concessão pública! 
E por quê? Porque a mídia não discute a própria mídia

6 minutos – é a duração média de uma notícia na BBC de Londres. 
não pode terminar fechada, muito menos com a opinião do jornalista 

84% de tudo que ogaúcho vê, lê, escuta depende de uma só família 

grandes empresas ilegais: contrariando a própria Constituição, há grandes e centenas de empresas de rádio e tv cujos sócios ou dirigentes são políticos ou parentes de políticos


A difícil batalha pela regulamentação

A comunicação no Brasil é regida por apenas 5 artigos na Constituição (220 a 224), que até hoje não foram regulamentados. As tentativas disso têm sido sistematicamente sufocadas no Legislativo e na própria mídia. E por quê? Porque há grandes e centenas de empresas de rádio e tv cujos sócios ou dirigentes são políticos ou parentes de políticos - ilegalmente, porque isso nem é permitido pela Constituição. São centenas de políticos e centenas de emissoras (saiba mais em http://donosdamidia.com.br/inicial). A discussão sequer é trazida à opinião pública pela mídia. A 1ª Conferência Nacional de Comunicação foi realizada apenas em 2010, a muito custo. Nenhuma das grandes empresas participou, e as poucas que deram repercussão ao evento, o desmoralizaram.

Outro dos tantos itens pendentes dessa pauta, que afeta diretamente a valorização cultural do País e o mercado de trabalho do profissional: por que as emissoras de rádio e tv são dominadas por valores culturais internacionais e produções internacionais, em detrimento das nacionais e, mais ainda, das produções regionais e locais? Por que não cumprem a lei. O artigo 221 determina que as emissoras (rádio e tv) priorizem finalidades "educativas, artísticas, culturais e informativas", e que priorizem e incentivem a "produção cultural, artística e jornalística" da sua região, "conforme percentuais estabelecidos em lei". Estes percentuais ainda não foram estabelecidos – apesar de já haver projeto de lei para isso desde 1991 (PL 256, de 1991, da deputada Jandira Feghali).


"Jornalismo é subversão. Se não for, não é decisivo como jornalismo"

Após sua fala, o palestrante exibiu o documentário "Guerrilha midiática", produzido por Wladymir Ungaretti e oColetivo Catarse assista você também, aqui. O documentário mostra respiros por onde tenta acontecer a comunicação democrática, e a repressão que ela sofre, inclusive aqui no RS, por exemplo.

O vídeo relata o fenômeno recente (anos 2000) no norte do país – o Tecnobrega, que, "mais do que um estilo musical, é um mercado que criou novas formas de produção e distribuição", através da apropriação dos recursos tecnológicos pela periferia, como descreve um dos autores do livro homônimo.

E denuncia a censura articulada pela RBS ao saite Ponto de Vista, cujo editor paga R$ 150 de multa diária se criticar a Rede. "Não é RBS, é PRBS – Partido da RBS", deflagra o jornalista, cuja ação nada criminosa, mas censurada, é explicitar a subjetividade e a manipulação da notícia. O mau exemplo da RBS foi exemplificado também na plenária realizada logo após a exibição do vídeo: "Envio carta ao Jornal Pioneiro e ele não publica. O que fazer?", pergunta um cidadão. Uma das saídas para isso, como sugeriu o Coordenador do Curso de Jornalismo, é aproveitar e potencializar as tecnologias atuais: "Um celular traz hoje recursos pra você produzir e veicular uma notícia quase que instantaneamente". No entanto, esse acesso aos recursos tecnológicos em si não é a solução, como sublinha Ungaretti, no documentário: "Só haverá significativo avanço se isso estiver conectado aos movimentos sociais. Sem movimento social não criaremos mídia alternativa ou seja lá que nome a gente queira dar."


"Os novos revolucionários são imaginadores – eles produzem e manipulam imagens. (...) São fotógrafos, filmadores, gente de vídeo, gente de software, técnicos, programadores, críticos, teóricos e outros que colaboram com os produtores de imagens. Toda esta gente procura injetar valores, politizar as imagens."

Vilém Flusser, citado no
documentário Guerrilha Midiática  



"A câmera na mão de quem corre e apanhaé a arma de defesa. Seu grito ecoa pela rede horas após a repressão.


É a contrainformaçãodo que a mídia corporativa vai mentirsobre o que está acontecendo."


Wladymir Ungaretti,
no documentárioGuerrilha Midiática


"Jornalismo é subversão. Se não for subversão, não é decisivo como jornalismo. Jornalismo é a capacidade de distinguir diferenças onde aparentemente só há semelhanças, e semelhanças onde aparentemente só há diferenças. E isso é uma prática subversiva, sempre." 

Wladymir Ungaretti, no documentário Guerrilha Midiática 

O Movimento pela Democratização 
da Comunicação 

é hoje um trabalho de diversos coletivos pela efetivação da comunicação como direito humano (e portanto, de todos/as) e como instrumento de democratização da sociedade. "Uma sociedade só pode ser chamada de democrática quando as diversas vozes, opiniões e culturas que a compõem têm espaço para se manifestar" (Intervozes).

A batalha é complexa, mas os principais eixos são: 
• Criar um marco regulatório: regulamentação legal e política do setor da comunicação, com participação de todos os setores da sociedade 
• Capacitar os cidadãos para a apreensão crítica dos meios de comunicação (compreensão da linguagem e dos artifícios empregados) 
• Criar instrumentos de controle social/público sobre os meios de comunicação de massa (processo não censório) 
• Estimular a produção e difusão nacional e regional, e de conteúdos plurais e diversos 
• Fortalecer a comunicação popular, comunitária, independente, alternativa e livre


Saiba mais:

Guerrilha Midiática - documentário
"Os jornalistas têm uma importância crucial na sociedade. Da comunicação, hoje, depende a democracia. Mas se o jornalista apenas pensar: 'vou ser um bom empregado', ele nunca vai fazer o seu papel."
Alguns livros do Guareschi:
- Mídia e democracia
- Comunicação e controle social
- Comunicação e poder: a presença e o papel dos meios de comunicação de massa estrangeiros na América Latina
- Mídia, educação e cidadania
- Sociologia crítica: alternativas de mudança
- Sociologia da prática social
- Psicologia social crítica como prática de libertação
- A máquina capitalista
Observatório da Imprensa – Você nunca mais vai ler jornal do mesmo jeito
Donos da Mídia: o mapa da comunicação social no Brasil
FNDC – Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação
Tecnobrega: o Pará reinventando o negócio da música. Livro do advogado Ronaldo Lemos e da jornalista Oona Castro. Fruto do projeto Modelos de Negócios Abertos – América Latina, coordenado pela Fundação Getúlio Vargas (Centro de Tecnologia e Sociedade) em parceria com o Instituto Overmundo, traz respostas à crise da indústria cultural que respeitam a diversidade e as culturas locais. Coleção Tramas Urbanas, Aeroplano Editora. Patrocinado pela Petrobrás. http://www.cepdh.blogspot.com/, e sobre o Movimento Nacional em http://www.mndh.org.br/.Download livre aqui.

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O palestrante: Pedrinho Guareschi é Graduado em Filosofia, Teologia e Letras, Pós-Graduado em Sociologia, Mestre e Doutor em Psicologia Social. Pós-Doutor em Ciências Sociais em duas universidades (Wisconsin e Cambridge). Professor convidado da UFRGS e da UFCSPA (Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre) e conferencista internacional. Seus estudos, pesquisas e experiência centram-se na Psicologia Social, com ênfase em mídia, ideologia, representações sociais, ética, comunicação e educação.

A palestra foi promovida pelo CEPDH. Integraram a mesa o Pe. Gilnei Fronza e o Pe. Roque Grazziotin (este, também presidente da FUCS), o professor Winkler, do Curso de Licenciatura em Sociologia, e o professor Álvaro, Coordenador do Curso de Jornalismo, parceiros promotores do evento, além da deputada Marisa Formolo.

O ciclo. A palestra é a segunda de uma série que está sendo promovida pelo Centro ao longo de 2011, abordando vários temas referentes ao Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH 3). A primeira foi "Direitos Ambientais como Direitos Humanos: o agronegócio e suas consequências para os alimentos e o meio-ambiente", em maio.

O CEPDH tem abrangência regional, é sediado em Caxias do Sul e tem 27 anos. É filiado ao filiado ao MNDH – Movimento Nacional dos Direitos Humanos. O MNDH fundamenta sua ação na Luta pela vida, contra a violência. O CEPDH foi criado a partir da análise do Mundo do Trabalho e suas conseqüências para a realidade regional, para dar suporte à defesa e formação dos trabalhadores, principalmente nas áreas do Direito, Saúde e Assistência Social. Mais sobre o Centro em http://www.cepdh.blogspot.com/ e sobre o Movimento Nacional em http://www.mndh.org.br/

Em cada diferença, a igualdade

Dia Mundial do Meio Ambiente