A 216ª reunião ordinária do                  CDDPH questionou a presença do Deputado Marcos Feliciano                  como presidente da                  Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados.                  Apresentado como proposta                  pela Conselheira Dra. Flávia Piovesam que argumentou o                  descompasso entre a                  missão da referida Comissão de DH como espaço político  público da                  sociedade no legislativo e os                  pensamentos expressos pelo Deputado que manifestam                  racismo e homofobia. Assim                  todos os Conselheiros por unanimidade aprovaram nota a                  ser encaminhada para o                  Presidente da Câmara dos Deputados. Para o Coordenador                  Nacional do MNDH Rildo                  Marques de Oliveira presente na reunião, considera que a                  medida aprovada no                  CDDPH “representa a expressão de todas as entidades de                  Direitos Humanos do                  Brasil, servindo de resposta pelo qual clama movimentos                  e grupos sociais                  atingidos pelo racismo e homofobia do Deputado                  Feliciano”. Segundo o                  coordenador do MNDH, “O Congresso ainda está em tempo de                  corrigir o grande erro                  histórico que cometeu ao permitir que este senhor                  teocrático seja condutor da Comissão                  legislativa mais importante para a população excluída e                  discriminada pela raça,                  orientação sexual, condição econômica, ideologia e                  crença. A Constituição                  Federal e normas infraconstitucionais não permitem                  politicamente e                  juridicamente atentados contra a dignidade e condição                  humana, como o Deputado                  Feliciano agrega em sua ficha corrida de ataques                  discriminatórios contra grupos                  e pensamentos laicos. O Congresso Nacional é local para                  expressões políticas                  sem restrições e por isso não se pode admitir neste                  espaço condutas homofóbicas                  e racistas. Ao permiti-se estes atos atentatórios a                  dignidade humana,                  compromete o Congresso Nacional, que perde credibilidade                  se manter o Deputado                  Feliciano a frente da nossa Comissão de Direitos                  Humanos”.
                            
http://www.mndh.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=3271&Itemid=56


